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Este blog se destina a quem necessita de material de suporte para planos de aula, foram desenvolvidos por mim e pelos academicos de pedagogia da unicentro, Campus de Laranjeiras do sul, sempre que usar por favor cole nas Referencias o link do blog.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Vygotsky

Intrudução
Sua obra busca um modelo explicativo do funcionamento psicológico e a constituição do sujeito no processo histórico – cultural. Por ter vivido no momento histórico que eclodiu a revolução marxista, Vygotsky é um marxista no sentido forte do termo: para ele, a consciência é um simples reflexo da historia – pois a própria materialidade histórica é constantemente plasmada pela ação de consciências envolvidas em processos de interação social.
Destaca a linguagem como ferramenta (capacidade de simbolização). Linguagem = intercâmbio dos indivíduos durante o trabalho, atividade especificamente humana. Para ele, a Psicologia não pode lidar apenas com o que é aparente, tem que penetrar em mecanismos mais complexos do humanoVygotsky afirma que a criança "pensa lembrando", enquanto o adulto "lembra pensando". Enfatiza a importância dos chamados meios artificiais para o controle de processos psicológicos. Estes são produto do desenvolvimento histórico.
Para vygotsky as funções mentais superiores (culturais) são transformações qualitativas das funções mentais elementares (naturais biológicas). As funções mentais superiores só se constituem nas relações sociais e são internalizadas por meio de uma atividade sígnica. Sem signos é impossível a internalização, a formação das funções mentais superiores e da consciência do sujeito. Os signos são os instrumentos que, agindo internamente no homem, provocam as transformações internas transformando-o de um ser biológico em um ser sócio- histórico.
Biografia:
Lev Semenovich Vygotsky, nasceu em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em uma prospera família judaica. Em 1917 formou-se em Direito pela Universidade de Moscou. Dois anos mais tarde, No ano de 1924, foi convidado por Kornilov para trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou. Neste mesmo ano, casou com Rosa Smekhova, com quem teve duas filhas.
Um ano mais tarde, em 1925, escreveu Psicologia da Arte, que só será publicado apenas em 65. Organiza o Laboratório de Psicologia para crianças deficientes – que em 1929 seria transformado no Instituto de Estudos de Deficientes e, após sua morte, no InstitutoCientifico de Pesquisas sobre Deficientes da Academia
aponta entre linguagem e cognição torna possível uma articulação do tipo de Ciências Pedagógicas. No dia 11 de junho de 1934, com 37 anos, morreu de tuberculose.
  • Vygotsky afirma que a criança "pensa lembrando", enquanto o adulto "lembra pensando". Enfatiza a importância dos chamados meios artificiais para o controle de processos psicológicos. Estes são produto do desenvolvimento histórico.
  • Vygotsky teve papel fundamental na introdução da cultura na constituição da psique.
  • Para vygotsky as funções mentais superiores (culturais) são transformações qualitativas das funções mentais elementares (naturais biológicas). As funções mentais superiores só se constituem nas relações sociais e são internalizadas por meio de uma atividade sígnica. Sem signos é impossível a internalização, a formação das funções mentais superiores e da consciência do sujeito. Os signos são os instrumentos que, agindo internamente no homem, provocam as transformações internas transformando-o de um ser biológico em um ser sócio- histórico.
    Para ele, o sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque forma conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da própria consciência. Trata-se de um processo que caminha do plano social - relações interpessoais - para o plano individual interno - relações intra-pessoais.
    A relação entre pensamento e linguagem
    Para Vygotsky (1991), o pensamento e a palavra não são ligados por um elo primário, mas, ao longo da evolução do pensamento e da fala, tem início uma conexão entre ambos, que se modifica e se desenvolve. Segundo ele, o fato mais importante revelado pelo estudo genético do pensamento e da fala é que a reação entre ambos passa por várias mudanças. O progresso da fala não é paralelo ao progresso do pensamento. As curvas de crescimentos de ambos cruzam-se muitas vezes; podem atingir o mesmo ponto e correr lado a lado, e até mesmo fundir-se por algum tempo, mas acabam se separando novamente. Isso se aplica tanto à filogenia como à ontogenia.
    Com base na abordagem genética do desenvolvimento da linguagem, Vygotsky observa que o pensamento da criança pequena inicialmente evolui sem a linguagem; assim como os seus primeiros balbucios são uma forma de comunicação sem pensamento. Entretanto, já nos primeiros meses, na fase pré-intelectual, a função social da fala já é aparente: a criança tenta atrair a atenção do adulto por meio de sons variados. Até por volta dos dois anos, a criança possui um pensamento pré-lingüístico e uma linguagem pré-intelectual, mas a partir daí, eles se encontram e se unem, iniciando um novo tipo de organização do pensamento e da linguagem. Nesse momento, surge o pensamento verbal e a fala racional. A criança descobre que cada objeto tem seu nome e a fala começa a servir ao intelecto e os pensamentos começam a ser verbalizados.A respeito do percurso simbólico que coloca em relação as palavras e as coisas: "só a linguagem põe essa relação a claro". Assim, o desenvolvimento do pensamento é determinado pela linguagem, pelos instrumentos lingüísticos do pensamento e pela experiência sócio-cultural da criança.
    A abordagem Sócio interacionista

    Vygostsky, observa-se que o aprendizado está relacionado ao desenvolvimento e é, "um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas". É o aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento que, não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, não ocorreriam.
             Aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores etc., a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. Inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo – incluindo sempre aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre as pessoas. O desenvolvimento fica impedido de ocorrer na falta de situações propícias ao aprendizado.
             O ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é fundamental para o seu desenvolvimento. Haja vista os registros históricos sobre o 'menino selvagem de Aveyron', 'Kasper Hauser' e o mais famoso de todos – o caso das 'meninas-lobo da Índia', não sorriam, andavam como quadrúpedes uivavam para a lua e sua visão era melhor à noite do que durante o dia. Vê-se, portanto, que sem contato humano não se consegue ser humano de fato; o homem só pode ser homem se viver em sociedade. Vygotsky afirma que "ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo".
             Para ser considerada como possuidora de certa habilidade, a criança tem que demonstrar que pode cumprir a tarefa sem nenhum tipo de ajuda. Vygotsky denomina essa capacidade de realizar tarefas de forma independente de nível de desenvolvimento real (NDR). Refere-se a etapas já alcançadas, como resultado de processos de desenvolvimento já completados. Chama a atenção para o fato de que para compreender adequadamente o desenvolvimento devemos considerar não apenas o nível real da criança, mas também seu nível de desenvolvimento potencial (NDP) – a capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda de adultos ou de colegas mais capazes.

     
             Essa possibilidade de alteração no desempenho de uma pessoa pela interferência de outra é fundamental na teoria de Vygotsky. Não é qualquer indivíduo que pode, a partir da ajuda do outro, realizar qualquer tarefa. A capacidade de se beneficiar de uma colaboração de outra pessoa vai ocorrer num certo nível de desenvolvimento, mas não antes da mediação do educador, seja ele de qual natureza for. Ele atribui importância extrema à interação social no processo de construção das funções psicológicas humanas. O desenvolvimento individual se dá num ambiente social determinado e a relação com o outro, nas diversas esferas e níveis da atividade humana, é essencial para o processo de construção do ser psicológico individual.   
    Desenvolvimento e Aprendizagem: a Zona de Desenvolvimento Proximal
    A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) consiste na "distância que medeia entre o nível atual de desenvolvimento da criança, determinado pela sua capacidade atual de resolver problemas individualmente e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de problemas sob a orientação de adultos ou em colaboração com os pares mais capazes" No fundo, a ZDP é uma verdadeira janela de oportunidade para a aprendizagem, sendo necessário que o professor a prepare e conceba e ponha em prática tarefas de ensino e aprendizagem que potenciem essa janela.
    Os instrumentos principais que o professor pode usar, no sentido de potenciar a janela de oportunidade (a ZDP), são a linguagem e o contexto cultural, os quais são considerados por Vygotsky como as mais importantes ferramentas ao serviço da aprendizagem e do desenvolvimento. Para além dessas ferramentas, o professor deve assumir-se como mediador entre a criança e os objectos e entre as crianças e os pares. Se o professor propõe tarefas que estão para além da zona de desenvolvimento proximal, é quase certo que a criança não vai entender a tarefa, não vai ser capaz de realizá-la ou vai concretizá-la incorrectamente. Mediadores são também os pares que se revelam mais capazes. Nesse sentido, a criação de grupos de aprendizagem colaborativa, com crianças em diferentes níveis de aprendizagem,
    Embora próximas na capacidade para a realização das tarefas, constitui outra estratégia de mediação importante. Importa ter presente que o mediador externo deve ter significado para a criança, estar ligado a um objecto que a criança use antes ou durante o desempenho da tarefa e combine a mediação com o uso da linguagem e do contexto cultural.
    A ZDP muitas vezes é tomada como um dos níveis de desenvolvimento, porém, trata-se precisamente do campo intermediário do processo. Sendo o desenvolvimento potencial uma incógnita, já que não foi ainda atingido, Vygotsky postula sua identificação através do entendimento da ZDP. Tomando-se como premissa o desenvolvimento real como aquilo que o sujeito consolidou de forma autônoma, o potencial pode ser inferido com base no que o indivíduo consegue resolver com ajuda. Assim, a zona proximal fornece os indícios do potencial, permitindo que os processos educativos atuem de forma sistemática e individualizada.
    A importância da intervenção pedagógica
    Todo aprendizado é necessariamente mediado – e isso torna o papel do ensino e do professor mais ativo e determinante do que o previsto por Piaget e outros pensadores da educação, para quem cabe à escola facilitar um processo que só pode ser conduzido pelo própria aluno. Segundo Vygotsky, ao contrário, o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou informações deve ter a participação de um adulto. Ao internalizar um procedimento, a criança "se apropria" dele, tornando-o voluntário e independente.
    Desse modo, o aprendizado não se subordina totalmente ao desenvolvimento das estruturas intelectuais da criança, mas um se alimenta do outro, provocando saltos de nível de conhecimento. O ensino, para Vygotsky, deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se refere um de seus principais conceitos, o de zona de desenvolvimento proximal, que seria a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela tem o potencial de aprender – potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto.
    Em outras palavras, a zona de desenvolvimento proximal é o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha. Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas são as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vygotsky.
    Considerações finais
    Em síntese, a teoria psicológica construída por Vygotsky rompe com as correntes até então estruturadas e parte de uma nova concepção de realidade e de homem. Diante do exposto, faz-se importante considerar o ensino como uma prática social específica, que se dá no interior de um processo de educação e que ocorre de maneira espontânea ou sistematizada, intencional e organizada, sempre que mediada pelo educador.
    O ensino não é, portanto, um movimento de transmissão que termina quando a coisa que se transmite é recebida, mas "o começo do cultivo de uma mente de forma que o que foi semeado crescerá". O pensamento vai além, porque capta as relações entre as palavras de uma forma mais complexa e completa que a gramática faz na linguagem escrita e falada. Para a expressão verbal do pensamento, às vezes é preciso um esforço grande para concentrar todo o conteúdo de uma reflexão em uma frase ou em um discurso.
    Finalmente, cabe destacar que o pensamento não é o último plano analisável da linguagem. Podemos encontrar um último plano interior: a motivação do pensamento, a esfera motivacional de nossa consciência, que abrange nossas inclinações e necessidades, nossos interesses e impulsos, nossos afetos e emoções. Tudo isso vai refletir imensamente na nossa fala e no nosso pensamento.
    Referências
    OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky, Aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico.EditoraScipione.2003
    BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre. Artes Médicas, 1998.
      http://www.crda.com.br/tccdoc/18.pdf
    http://www.google.com.br/search?hl=&q=vigotski+a+abordagem+socio+interacionista&sourceid=navclient-ff&rlz=

Água características, estados físicos, utilidades da água.

Duração: 70 minutos Disciplina: Ciências Ano: 4°

Objetivo geral: Estudar a água em seus estados físicos, fases de tratamento, como preservá-la e sua importância para o ser humano e o planeta.

Objetivo específico:

  • Reconhecer os benefícios da água;
  • Identificar os benefícios da água na saúde e o meio ambiente;
  • Identificar as características físicas e os estados físicos da água;
  • Identificar os diferentes usos que se faz da água.
  • Reconhecer as diferentes etapas e processos que constituem o ciclo da água na natureza e avaliar repercussões das alterações nele promovidas pelas atividades humanas.

Metodologia

Iniciar a aula apresentando o tema proposto, de início, pedir que os alunos falem coisas que podemos fazer com o uso da água em suas atividades diárias: para beber, tomar banho, escovar os dentes e lavar as mãos e o rosto, cozinhar, lavar objetos etc. fazer no quadro uma lista com todos os itens citados. Conversando entre si, pode descobrir também outros usos não diretamente ligados ao seu próprio cotidiano, destacando a presença e a importância da água em praticamente tudo o que fazemos. Lembrar a eles também, que ela é essencial ao organismo humano porque ajuda a regular a temperatura do corpo.

No segundo momento, assistir juntamente com os alunos o vídeo sobre a água, depois promover juntamente com os alunos uma conversa, abordando como acontece o ciclo da água, o caminho que percorre até chegar a nossa torneira, como acontece o tratamento, sobre o saneamento e principalmente sobre o uso racional da água, dando ênfase as dicas de consumo consciente., acesse o filme no link:
http://www.youtube.com/watch?v=oEJDGGa8MWU

Em pequenos grupos realizar cartazes de conscientização, sobre o consumo da água, que poderão ser dispostos na escola ou na cidade onde moram. Como atividade de descontração, ensaiar e cantar junto com os alunos a canção dos anexos.

Recursos: Televisão, Quadro negro, cartolinas, material de pintura e colagem como revistas, recortes de jornais, tintas, lápis de cor.

Avaliação: se dará durante a execução da aula observando a compreensão que o aluno obteve sobre o conteúdo e o que ainda precisa ser retomado, levando em conta os objetivos definidos inicialmente.

Anexos: Letra da música; A Água

Cristina Mel

A água quando está no céu é nuvem
Se você ouve um trovão,
Logo a chuva vai cair (cair, cair).

A chuva serve pra molhar a terra
A chuva serve pra encher os rios
A chuva nos dá água pra beber
A chuva faz a planta florescer

Coro
A chuva é água para tomar banho
A chuva é água pra escovar os dentes
É água pra mamãe cozinhar
É água pro papai se barbear

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PROJETO CORPO EM MOVIMENTO NO MATERNAL


Tema: Corpo em movimento no maternal.
Acadêmica: Divonete Bittencourt Série: maternal, Idade: 2 anos  
2. Justificativa; Estimular simultaneamente o desenvolvimento motor e psicológico das crianças em uma brincadeira divertida e inteligente, como por exemplo aperfeiçoamento da agilidade, percepção de espaço, concentração, atenção, raciocínio cultural e disciplinar, alem da coletividade e espírito esportivo de saber lidar com vitórias e derrotas. O jogo e a brincadeira nas aulas de Educação Física tem como pressuposto, o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, processos estes intimamente interligados. Durante a prática lúdica, a criança exercita suas capacidades de relacionamento, aprende a ganhar, a perder, por-se, expressar suas vontades e desejos, negociar, pedir, recusar, compreende que não é um ser único e que precisa viver em grupo respeitando regras e opiniões contrárias.
As atividades psicomotoras também se constituem nas aulas como suporte das aprendizagens cognitivas. O movimento neste caso, serve como recurso pedagógico visando o sucesso da criança em outros campos do conhecimento. Brincando a criança educa a sua sensibilidade para apreciar seus esforços e tentativas, o prazer que atinge quando consegue finalizar uma tarefa (pegar um colega, saltar sobre um obstáculo) faz com que sinta realizada por atingir uma meta, elevando sua auto-estima. A brincadeira desafia a criança.
3. Objetivo geral; Aprimorar o trabalho em grupo através dos jogos cooperativos proporcionando o melhor conhecimento do seu corpo e seus limites, promovendo a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas.
3.1 Objetivos específicos;
  • Reconhecer as cores primárias
  • Respeito as regras e cooperação;
  • Desenvolver o trabalho cooperativo;
  • Desenvolver a competitividade;
  • Desenvolver o raciocínio lógico;
  • Estimular o equilíbrio da criança;
  • Desenvolver conceitos básicos como; habilidade, lateralidade, esquerda, direita, frente e traz;
  • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    4.Fundamentação teórica 
    Existem concepções vigentes em relação ao movimento: o não movimento (em que o movimento não faz parte da prática pedagógica), o movimento ligado à idéia de prontidão (através de exercícios mecânicos e sistemáticos que visam preparar as crianças para agirem sobre o meio físico) e a educação motora para o esporte (abordagem de movimentos ligados somente ao modelo esportivo). São estas concepções que também ajudam a prejudicar a Educação Física, pois, se entendidas desta forma, saem do contexto de prática pedagógica principalmente no período infantil.
    Diante disto, não podemos considerar a criança como um ser vazio, que ao iniciar sua vida escolar vai ser "preenchido" em nossas aulas e que tudo que vai ser ensinado é novo ou possui necessariamente uma finalidade. Ao contrário disso, para a criança, algo que possa ser acrescentado à sua vida e que possua finalidade concreta, que seja adequada a ela, terá maior valor e poderá ser melhor aprendido.A questão do que ensinar nas aulas de Educação Física de forma estabelecida e fragmentada (como correr, saltar, práticas esportivas, noções de regras), não faz parte deste estudo, pois estaria contradizendo o meu propósito, (não que estes conteúdos devam ser ignorados). O necessário aqui é enfatizar que o bom educador, ao ministrar aulas de Educação Física, não precisa somente conhecer o saber científico da sua área, mas também o processo de desenvolvimento em que se encontra seu aluno, principalmente na fase da educação infantil que possui muitas mudanças e que compreende a base deste desenvolvimento.
    Dentro dos aspectos de desenvolvimento e aprendizagem, a criança, neste período, que por Piaget é denominado de pré-operatório, encontra-se num mundo do "faz de conta", em que o brinquedo e a situação imaginária é de seu interesse. Nestas atividades dedicam-se bastante, exercendo sua criatividade, realizando suas vontades e muitas vezes projetando no brinquedo sua realidade. Sendo assim, nesta fase o brinquedo é um dos métodos a serem utilizados e que podem estar garantindo uma motivação das crianças em sua aula e tornando o aprendizado mais efetivo e agradável.
    Através do brinquedo a criança começa a relacionar-se com outras, começa a trabalhar com regras, com situações em grupos. Assim, o professor de Educação Física pode estar desenvolvendo seus conteúdos, utilizando-se da situação da brincadeira para atingir seus objetivos. Outra questão a ser considerada neste contexto é a afetividade da criança: nesta fase ela é bastante egocêntrica tendo, portanto, dificuldades em se sociabilizar. Tais valores vão se modificando à medida em que ela se relaciona com outras pessoas e inicia um processo de troca de valores.
    Todos estes fatores interferem no processo de desenvolvimento e aprendizagem, inclusive na internalização de conceitos que podem ocorrer com ou sem a presença de um mediador. Como é do conhecimento de todos, vários especialistas são a favor do jogo como um instrumento de trabalho valioso no sentido de ajudar no desenvolvimento da criança, principalmente no aspecto social. Jean Piaget (in Orlick, 1989, p. 107), também privilegia a atividade física da criança no seu meio ambiente e, assim, ela aprende sobre si mesma e sobre os objetos do mundo. No Brasil, há também dois grandes nomes, Fábio Otuzzi Brotto e João Batista Freire, que também se expressam da mesma maneira. Para (Brotto, 2001, p.17), "jogando por inteiro podemos desfrutar da inteireza uns dos outros e descobrir o jogo como um extraordinário
    campo para a RE-Creação pessoal e coletiva". Já (Freire, 1989, p. 134), expõe que o jogo reflete sobre o corpo como referência para a criança se portar no mundo e, por isso, a necessidade de uma Educação Física que proporcione ao aluno um pensar mais crítico e uma construção de ideias no momento do jogo ou durante uma atividade que ajude a criança a ser mais criativa e participante.
    Segundo Vygotsky, o lúdico influência enormemente o desenvolvimento da criança. É através do jogo que a criança aprende a agir e sua curiosidade é estimulada. Ela adquire iniciativa e auto confiança, o que favorece o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. Vygotsky relaciona o nível de desenvolvimento real, o nível de desenvolvimento proximal e a zona de desenvolvimento proximal ou potencial. Neste aspecto, o professor deve valorizar não só a capacidade do seu aluno em realizar tarefas sem intervenção (ajuda de alguém) como também quando ele é capaz de realizá-las com ajuda, assim como todo o processo que possibilita esta passagem.
    Para Piaget, os jogos podem ser classificados baseando-os na evolução,Piaget afirma que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Não se trata de uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar a energia das crianças, mas de meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele O ser humano nasce motivado a aprender, explorar o mundo e a beneficiar-se disso. Quando crianças, aprendemos jogando e explorando o mundo ao redor, o que é fundamental para um desenvolvimento normal, pois durante os sete primeiros anos de vida a personalidade básica do ser humano é estruturada e se formam a maioria das conexões ou sinapses cerebrais. Segundo Winnicott, as brincadeiras, os jogos, a arte e a prática religiosa tendem, por diversos mas aliados métodos, para uma unificação e integração geral da personalidade. As brincadeiras servem de elo entre a relação do individuo com a realidade interior e por outro lado, a relação do individuo com a realidade externa ou compartilhada.
    Os Jogos Cooperativos podem auxiliar no desenvolvimento das 5 disciplinas necessárias para uma organização que aprende e contemplam todo esse contexto importante para melhores resultados em treinamentos comportamentais, pois quando jogamos e superamos desafios em grupo estamos além de aprendermos juntos, exercitando a cooperação e melhorando tanto nosso QI quanto nosso QE. Segundo Piaget "O trabalho em grupo é a forma mais interessante para promover a cooperação, é fator fundamental para a progressão intelectual". Nos Jogos Cooperativos ocorre a união da cooperação e da autonomia, pois o grupo tem consciência das regras e consciência da razão de ser dessas regras e a partir disto vai buscar vencer o desafio comum, superando-se o desafio e não alguém, utilizando todos os recursos existentes no grupo que ajudem nessa tarefa. Com isso, além da aprendizagem em grupo e do exercício da Cooperação, cada membro tem a oportunidade de trabalhar o domínio pessoal, ou seja, a maestria pessoal, encarando seus colegas como aliados e utilizando suas competências da melhor forma possível em busca da excelência e do objetivo comum.
    Em grupos nos quais as habilidades coletivas são maiores do que as individuais se desenvolve a capacidade para a ação coordenada. A aprendizagem em grupo começa com o diálogo; em outras palavras, começa com a capacidade dos membros do grupo para propor suas ideias e participar da elaboração de uma lógica comum.
    Sobre isso, Freire afirma que, para crianças da Educação Infantil à 4ª série do Ensino Fundamental, tudo se reduz ao concreto, ou seja, a vida é "vista" pelo corpo. Por isso as produções físicas ou intelectuais são produções corporais que se dão nas interações com o mundo. O tempo de infância, como alerta Perrotti (1995), é o tempo do lúdico no qual a atividade determina o tempo e não, o tempo determina a atividade. Sendo assim, a educação física organizada como a "hora de...", assim como as disciplinas escolares, não tem sentido para as crianças pequenas que pensam, agem e sentem como uma totalidade complexa. A disciplina como organização racional de conteúdos fragmenta, tanto o conhecimento, quanto o sujeito-criança. A análise dos pressupostos teóricos que fundamentam a educação física na educação infantil, evidencia a Psicomotricidade como o referencial "capaz" de dar conta da especificidade do trabalho pedagógico junto às crianças pequenas. No entanto, as duras críticas a ela imputadas, desde a década passada, nos oferecem um panorama mais claro do que aquele que tínhamos há um tempo atrás.
    Pautada num modelo de criança universal, a Psicomotricidade desconhece as diferenças de gênero, etnia, classe social, entre outras, trazendo, desde a sua gênese, uma ideia de movimento como suporte das aprendizagens de "cunho cognitivo". Ou seja, a Psicomotricidade se constituiu na escola e na educação infantil como um suporte para as aprendizagens cognitivas. O movimento, neste caso, serve de recurso pedagógico visando o sucesso da criança em outros campos do conhecimento.
    5. Metodologias
    As atividades terão como principal objetivo a cooperação entre os alunos, a participação na construção das atividades , algumas atividades de competição devem fazer parte do conteúdo, serão utilizados materiais de fácil aquisição, mas de preferência materiais que se podem ser improvisados na sala de aula ou reciclados de algum objetos, o principal na atividades propostas nos anexos são a criatividade, e a capacidade de improvisação que deve fazer parte do cotidiano da escola, quando falamos em improviso queremos deixar claro que se refere ao material utilizado e não ao conteúdo que deve ser planejado e ter um objetivo especifico.
    Toda atividade deve ser planejada com antecedência e aplicada de maneira prazerosa e proveitosa para o aluno fazendo com que o mesmo aprenda enquanto brinca. Conforme anexos serão desenvolvidas as seguintes atividades:
  • Siga os passos;
  • Caixa de sensações;
  • Construção e uso de jogo com material reciclado;
  • jogo de boliche;
  • arremesso;
  • andar sobre a linha;
  • atividade com bambolê;
  • Circuito olimpico;
  • Bexigas no ar;
  • De onde vem o cheiro,
  • Toca do Coelho,
  • Imitando os bichos.
    6.Avaliação
    A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realizaçãodos objetivos específicos estabelecidos, nota quantitativa.
    7. Referencias bibliográficas e web gráficas, 2001.
    BROWN, GUILHRMO. Jogos Cooperativos: Teoria e Prática. São Leopoldo: Sinodal, 1994.
    FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.
    ORLICK, Terry. Vencendo a Competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.
    BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: O Jogo e o Esporte como um Exercício de Convivência. Santos – SP: Projeto Cooperação, 2001.
    PIAGET, J.. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Firense Universitária, 13. ed., 1985.
    REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL para a Educação Infantil Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria da Educação Fundamental, vol. 2-3, Brasília: MEC/SEF,1998.

    VIGOTSKI, L. S.. Pensamento e Linguagem (tradução de Jeferson Luiz Camrgo) São Paulo: Martins Fontes, 6. ed.,1993.

    VYGOTSK, L.S.. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores, São Paulo: Martins Fontes,1994.

    CONTEÚDO:Siga os passos,Caixa de sensações

    DURAÇÃO: 50 minutos

    OBJETIVO GERAL

    Aprimorar o trabalho em grupo através dos jogos cooperativos proporcionando o melhor conhecimento do seu corpo e seus limites, promovendo a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas.

    OBJETIVO ESPECÍFICO

    • Desenvolver habilidades lateralidade, esquerda, direita, frente e traz;
    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Exercitar a percepção tátil;
    • Desenvolver o raciocínio lógico e poder de abstração.
    METODOLOGIA

    No primeiro momento, após a acolhida, e a apresentação da atividade por parte da professora, a mesma iniciará a aula com a atividade " siga os passos", utilizando uma folha de papel bobina, estendida no assoalho, colocar de forma sincronizada os desenhos dos pés direitos e esquerdo, de modo que ao som da música a criança tente acompanhar o ritmo pisando de forma correta os seus pés nas figuras pré disposta na sala ou pátio. A criança poderá ser auxiliado pelo professor ou por outra criança durante o trajeto. Caso prefira ela poderá fazer as marcações dos pés com tinta guache.

    No segundo momento, será realizada a atividade "Caixa de Sensações": o professor pode encapar uma caixa de sapato fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.

    MATERIAIS UTILIZADOS

    Aparelho de Som (música de qualquer ritmo)

    Figura do pé direito e esquerdo para ser pisado mediante a disposição em sala de aula.

    Caixa de sapato.

    Materiais de texturas e tamanhos variados.

    RECURSOS

    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no patio, utilizando materiais reciclados, papel bobina, música e o principal muita criatividade e carinho.

    AVALIAÇÃO A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos.

    CONTEÚDO:Construção e uso de jogo com material reciclado, jogo de boliche, arremesso, andar sobre a linha

    OBJETIVO GERALAprimorar o trabalho em grupo através da construção de brinquedos e dos jogos proporcionando o melhor conhecimento do seu corpo e seus limites, promovendo a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas, apresentando brinquedos alternativos que podem ser feitos por eles.

    OBJETIVO ESPECÍFICO

    • Desenvolver habilidades de construção;
    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Respeito as regras e cooperação;
    • Promover a criatividade e uso de materiais reciclados;
    • noções de distancia e equilíbrio.
    METODOLOGIA

    No primeiro momento, após a acolhida, e a apresentação da atividade por parte da professora, a mesma iniciará a aula com a construção de um jogo de boliche com potes de iogurte que podem ser decorados com materiais também reciclados como papel picado, figuras, adesivos, lã e outros tantos materiais que tiver disponível.

    Após a construção do jogo organizar a sala junto com os alunos e iniciar o jogo podendo jogar todos em um grande grupo ou dividir a sala em dois grandes times, ou até o clássico "meninos contra meninas"

    No terceiro momento utilizando o mesmo jogo construído podemos fazer uma atividade para observar e trabalhar a noção de distancia dos alunos, será da seguinte forma: Faz-se um risco no piso em linha reta, coloca os alunos a uma certa distancia e faz com que eles arremessem as garrafinhas ou pinos do boliche para além da linha.

    No quarto momento, aproveitando a linha que foi utilizada para a prática do arremesso, fazer com que os alunos caminhem em linha reta por sobre ela trabalhando o equilíbrio e coordenação motora.

    MATERIAIS UTILIZADOS

    • Potes de iogurte;
    • Bolinha de plastico ou de meia;
    • Recortes, adesivos, lã.
    • RECURSOS
    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no patio, utilizando materiais acima descritos, com auxílio dos alunos, fazendo uso do improviso e criatividade na produção dos materiais

    AVALIAÇÃO durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos

    CONTEÚDO:atividade com bambolê;

    DURAÇÃO: 50 minutos

    OBJETIVO GERAL

    Aprimorar o trabalho em grupo promover a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas, desenvolvendo conceitos básicos.

    OBJETIVO ESPECÍFICO

    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Desenvolver conceitos básicos;
    • Respeito as regras e cooperação;
    • Desenvolver a coordenação motora.
    METODOLOGIA

    No primeiro momento, após a acolhida, e a apresentação da atividade por parte da professora, a mesma iniciará a atividade usando bambolês, No primeiro momento a professora dividirá a classe em dois grandes grupos, um de cada lado da sala ou patio dispostos de frente um para o outro, formando par com a pessoa que está a sua frente do outro lado. Todos de um lado receberão os bambolês que deverão rolar para o colega á sua frente, deve-se deixá-los um pouco próximos, pois ainda tem pouca coordenação, quem receber o bambolê deverá rolar de volta.
    No segundo momento ainda utilizando os bambolês desenvolver uma atividade de "laçar" podendo o alvo ser um professor, uma cadeira, ou outro objeto, não pode ser o aluno porque pode machucar.
    No terceiro momento, colocar os bambolês no piso para que as crianças no comando da professora fique dentro ou fora dele, pode-se ainda fazer um caminho em fila para que os alunos passem pulando por eles em linha ou intercalados.
    MATERIAIS UTILIZADOS

    • Bambolês
    RECURSOS

    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no pátio, utilizando bambolês

    AVALIAÇÃO

    A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos.
     
    CONTEÚDO: Circuito olímpico, Bexigas no ar

    DURAÇÃO: 50 minutos

    OBJETIVO GERAL

    Aprimorar o trabalho em grupo promover a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas, desenvolvendo conceitos básicos.

    OBJETIVO ESPECÍFICO

    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Desenvolver conceitos básicos;
    • Respeito às regras e cooperação;
    • Desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio.
    METODOLOGIA

    No primeiro momento, após a acolhida, e a apresentação da atividade por parte da professora, a mesma iniciará a atividade "bexigas no ar", divide a turma em grupos de a 5 alunos que deverão manter a sua bexiga no ar a qualquer custo, poderá ser incentivada uma competição entre eles.

    No segundo momento, utilizando caixas de vários tamanhos, cobertores ou colchões, mesinhas ou cabos de vassoura , fazer um circuito por onde os alunos passarão por dentro das caixas que devem ser abertas dos dois lados podendo formar tuneis, rolar por cima dos colchões eou cobertores enrolados, e passar por baixo das mesinhas e por cima dos cabos de vassoura que podem ser apoiados em cadeiras.

    MATERIAIS UTILIZADOS

    • Bexigas;
    • Caixa de tamanhos variados;
    • Cobertores, ou colchões;
    • Cabos de vassoura;
    • As mesas e cadeiras da sala.
    RECURSOS

    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no pátio, utilizando os materiais acima descritos com auxilio de criatividade e improviso

    AVALIAÇÃO A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos.


     

    TEMA: Corpo em movimento no maternal. DISCIPLINA: Recreação

    DATA: 24 de Setembro de 2010. SÉRIE: Maternal/ 2 anos

    CONTEÚDO: De onde vem o cheiro,Toca do Coelho, Imitando os bichos.

    DURAÇÃO: 50 minutos

    OBJETIVO GERAL

    Aprimorar o trabalho em grupo promover a atividade física como meio de aperfeiçoar os movimentos, estimulando a superação de metas, desenvolvendo conceitos básicos.

    OBJETIVO ESPECÍFICO

    • Criar ambiente de participação, interação e socialização entre os colegas;
    • Desenvolver conceitos básicos;
    • Respeito as regras e cooperação;
    • Desenvolver a percepção dos sentidos.
    • Trabalhar a criatividade, os exercícios naturais;
    • Trabalhar o conhecimento dos animais.
    METODOLOGIA

    No primeiro momento, será desenvolvida a atividade De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.

    No segundo momento será desenvolvida a atividade Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.

    No terceiro momento uma atividade descontraída e muito divertida, "imitando os animais", nesta atividade os alunos podem escolher os animais que querem imitar, a professora pode sugerir alguns.

    MATERIAIS UTILIZADOS

    • Lenço;
    • Perfume;
    • Bambolê;
    RECURSOS

    As duas atividades poderão ser desenvolvidas na sala de aula ou no pátio, utilizando os materiais acima descritos com auxilio de criatividade e improviso

    AVALIAÇÃO

    A avaliação da atividade se dará durante a aplicação da mesma visando a realização dos objetivos específicos estabelecidos.